terça-feira, 11 de março de 2014
A História da Fotografia parte I
Conheça parte da história da fotografia e fique por dentro do caminho que ela percorreu para chegar nas tuas mãos
(parte I - A pré-fotografia)
Do FL
Apesar de a primeira
fotografia ter sido tirada pelo francês Joseph-Nicéphore Niépce no século XIX, a
história da fotografia começa muito
antes disso. Os relatos datam de cerca de 350 a.C..
Pois bem, os antigos filósofos
não se limitavam em ficar pensando na vida enquanto fumavam cigarrinhos do
capeta (não que filósofos façam isso hoje), eles iam a campo e faziam algumas
experiências bizarras.
Naquela época, ciências
como matemática, mecânica, política, física, química, sexologia, astronomia,
fofoca, etc., estavam intimamente ligadas aos filósofos.
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E é lá que nossa viagem começa. Neste tempo remoto já se conhecia o efeito que a luz provoca quando passa por um buraquinho na parede e adentra um quarto escuro. Para quem não sabe, quando isso acontece, ela projeta o que se passa do lado de fora na parede interna, como se fosse um filme, mas de ponta cabeça. É exatamente isso o que a câmera fotográfica faz.
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A História da Fotografia (parte II)
Apesar disso, ninguém
tinha pensado em fixar a imagem projetada. Aliás, este fenômeno aparentemente
não servia para nada.
Bem mais tarde, no século
X, o físico e matemático Alhazen descreveu um método de observação de eclipses
através de um quarto (ou câmara) escuro. A partir daí, o processo já começou a
servir para alguma coisa. Mas como eclipses solares não são muito comuns, os
pensadores deixaram a câmara escura de lado.
No entanto, para nossa
alegria, outros caras ainda brincavam com efeito da luz, principalmente sobre
composições químicas. Isso ajudou a dar seguimento na história da fotografia.
No ano de 1525 já era
conhecido o escurecimento de sais de prata quando expostos a luz, mas foi em
1604 que o físico-químico italiano, Ângelo Sala, estudou mais a fundo o
escurecimento desta solução.
Johan Henrich Shulze, professor de medicina (não me pergunte o que um médico
ganhava ao pesquisar estas coisas) descobriu em 1725 que o nitrato de prata era
mais eficiente em captar e demarcar a passagem da luz. Toda vez que exposto, o
material ficava em tom violeta escuro.
Ele colocava filtros, tipo
um papel com um coração recortado no meio, e quando a luz passava por ele,
marcava o tal coração no nitrato de prata.
Até aí tudo bem, mas
faltava uma coisa para que a história da
fotografia tivesse um final feliz, fixar a imagem! Sim, era possível criar
uma imagem no nitrato de prata (claro que era uma figura nada nítida, besta e monocromática,
mas era possível), o problema é que ela rapidamente desaparecia, principalmente
quando exposta à luz novamente.
Vários químicos, como Carl
Wilhelm Scheele e Thomas Wedgwood, estudaram o nitrato de prata, mas nada de
fixar a imagem.
Claro que os estudos deles
foram cruciais para o desenvolvimento da fotografia, só que falaremos disso
mais para frente, e no segundo texto.
Na
parte dois da nossa história da fotografia, entra em cena o grande herói, o
francês Joseph-Nicéphore Niépce (clique para ir para "A História da Fotografia parte II").
Comente aí embaixo o que
achou desta primeira parte da história.
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