quarta-feira, 3 de abril de 2013
Steve McCury, o fotógrafo de almas
Por Diego Calvo
Steve McCury é o típico fotografo que foi fisgado pela arte
de contar histórias através da fotografia. Estudou cinematografia, mas acabou
se formando em artes cênicas. Começou no ramo em um jornal da universidade, o
The Daily Collegion.
McCury, americano, ganhou fama quando os soviéticos tentaram
invadir o Afeganistão. Vestindo roupas típicas, se camuflou entre a população e
foi um dos primeiros a enviar fotos do cenário de guerra, publicando em
diversas revistas e jornais no mundo inteiro.
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Depois disso, rodou em vários outros países, sempre em zonas de conflito. Mas foi sua primeira viagem quem transformou sua alma. A enigmática Índia ensinaria ao mestre que “quando você espera, as pessoas esquecem sua câmera e a alma se revela diante dos olhos”.
Sim, Steve fotografa mais que rostos sofridos, ele retrata a
alma!
Para ele, a vida acontece na rua, em meio ao caos de pessoas
olhando e interagindo umas com as outras, assim, se especializou no mundo
oriental, em sua maioria pobre, que comercializa nas ruas os seus sorrisos,
apesar dos pesares.

Contribuiu para várias revistas, especialmente para National
Geografic, onde fez a foto mais famosa de sua vida e a capa mais lembrada da
revista, “A menina afegã” (foto ao lado).
A garota de apenas 12 anos, já sabia, de cor e salteado, os
horrores de uma guerra e, através de seus olhos verdes e penetrantes, o mundo
se sensibilizou e se emocionou.
“Penso que um retrato precisa dizer algo sobre a pessoa,
mergulhar na vida dela, ou mostrar como a sua vida é diferente da minha”, disse
o mestre.
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