segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Lee Miller, de modelo a correspondente de guerra
Abuso sexual, escândalos e o surrealismo marcaram a vida desta excepcional fotógrafa
Por Diego Calvo
Neste dia tão grandioso (8 de março), onde se comemora, não
só o dia da mulher, mas a existência desta luz que, por trás dos maridos
machões, ajudou e ajuda a mudar o mundo, vou falar de uma fotografa.
Ela é ‘Lee’ Elizabeth Miller (1907 - 1977). Muito bonita,
ela foi modelo de sucesso em sua cidade natal, Nova York. Sua carreira de
modelo acabou devido ao fato de uma foto sua associada a uma campanha de
absorvente feminino ter causado uma enorme repercussão negativa.
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Capa de livro biográfico escrito por seu filho Antony Penrose em 1985 |
Lee viajou para Paris onde se associou aos surrealistas.
Virou ajudante do fotografo Man Ray assim como sua amante.
Dentre seus vários trabalhos, destaca-se a cobertura da
Segunda Guerra Mundial e diversas fotos de Pablo Picasso.
Mas a vida não foi só flores. Aos oito anos, Lee foi
estuprada por um amigo da família e este trauma ela carregou pelo resto da
vida.
Miller não trabalhou muito para divulgar sua fotografia, por
isso, acabou caindo no esquecimento. Foi seu filho, Antony Penrose, que, a partir
de 1980, começou a divulgar o trabalho da mãe.
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Em um mundo muito focado no machismo, Lee Miller conseguiu
se sobressair, como surrealista e grande fotografa.
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