sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
A história da cor na fotografia
Ela foi concebida para mostrar o mundo tal como ele é
Por Diego Calvo
Quando o francês Niépce, no século XIX, concebeu a
fotografia, ela era em preto e branco (P&B), mais precisamente em preto
sobre o branco. Seu parceiro e compatriota, Daguerre, ousou dar um pouco mais
de “tons de cinza” vindo outros depois deles evoluir na qualidade das imagens. A
pergunta, após a instituição da fotografia P&B, foi: “Porque não uma
fotografia colorida?”.
A ideia era mostrar o mundo tal como ele realmente era. Um
vestido vermelho seria vermelho e não um tom de cinza que o diferenciasse do
azul. Físicos se empenharam em criar esta solução revolucionária, mas o
primeiro a conseguir o feito foi o inglês James Clerk Maxwell, em 1861.
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Primeira fotografia feita por James Clerk Maxwell |
No entanto, seu método era complicado demais e inaplicável ao
cidadão comum. O primeiro filme colorido veio em 1907, com uma coloração feita
com extrato de batata, mais prático, mas não tão barato.
A fotografia colorida em larga produção e de fácil acesso ao
consumidor comum, só veio com a Kodak em 1935. A empresa centenária que criou a
famosa Brownie (primeira câmera fabricada em larga escala), fez o Kodachrome.
Os filmes que nossos pais usavam na época em que o digital
era coisa de aliem, se baseavam em outra tecnologia surgida em 1936, o filme Agfcolor.
Já o primeiro instantâneo em cor foi feito pela Polaroide em 1963.
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Foto datada de 1877 |
Apesar de hoje ser unanime o uso da cor em mídias, o P&B
ainda é amplamente utilizado, não só por saudosistas e por este que vos escreve,
mas para realçar algumas emoções e texturas.
O que você acha da cor? Deixe seu comentário.
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